Vagabonding
Desde o dia em que resolvemos viajar, sempre vinham com a pergunta: “vão com a cara e a coragem?”. Sim, viemos com a cara e a coragem. Talvez não tivéssemos a cara nem a coragem se os dois estivessem bem empregados, mas quando teríamos? Sempre quisemos viajar o mundo e morar fora, mas fica complicado quando se quer viajar em dupla, além de ser quase impossível casar as férias de 2 semanas dos dois trabalhos a cada ano corrido.
Outra coisa que sempre falam é que deveríamos ser ricos para fazer isto. Se enganam. Foram justamente as épocas que menos ganhamos dinheiro, as que mais conseguimos juntar. Pelo simples fato de que deixamos de gastar com coisas supérfluas como cafés e comer fora. O café para mim foi o mais difícil, pois não é o simples sabor do café, mas todo o ato de sentar em uma cafeteria confortável e apreciar o momento. Mas o dia que fiz as contas de quanto gastava de cafezinhos por mês, ajudou bastante no convencimento de adicionar à lista de corte de gastos.
Comer fora é o mais básico, sempre é fácil evitar. Fazer marmita acaba sendo um ato de companheirismo no momento em que as vezes fazia a dela e ela a minha. Comer fora uma vez ou outra acontece, lembrando que não somos infalíveis, mas sempre algo baratinho como uma pizza ou rodízios em promoção.
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E assim fomos seguindo, o pouquinho que sobrava após pagamento de todas as contas eram convertidos em um pouquinho de euros. Sempre comprando de pouquinho em pouquinho para evitar maiores desapontamentos em grandes variações cambiais.
Passando por tudo isso, um grande amigo indicou um livro dizendo que era para nós e que era perfeito para essa nova fase de nossas vidas. Esse livro muitos já devem conhecer e se chama Vagabonding.
Dica de leitura
Este livro é e não é um guia para viajantes. Ele não é propriamente um guia de viagens, apesar de conter várias dicas de sites e livros; mas ele mostra que na verdade o único obstáculo para uma grande viagem é você mesmo e suas desculpas mundanas. Ele fala em tradução livre que:
Viajar pelo mundo sempre foi uma escolha particular dentro de uma sociedade que constantemente nos obriga a não fazê-lo”.
Isso logo no começo. Ao longo dele, vai dando dicas de como juntar dinheiro e programar sua próxima viagem. Explica até mesmo que o trabalho faz parte do processo. Muitos pensam que devem ser ricos para fazer esse tipo de coisa, mas se enganam, e usam na maioria das vezes essa desculpa. Mostra também o valor de conquistar suas viagens por si mesmo; e que as pessoas que viajam pelo mundo sendo bancados pelos pais, não tem a mesma visão e gosto que as pessoas que lutam por suas próprias viagens e objetivos. De certa forma, acaba sendo um guia mesmo.
Vagabonding – n. (1) The act of leaving behind the orderly world to travel independently for an extended period of tim.e (2) A privately meaningful manner of travel that emphasizes creativity, adventure, awareness, simplicity, discovery, independence, realism, good humor, and the growth of the spirit. (3) A deliberate way of living that makes the freedom to travel possible”.
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A indicação do livro vai para todos aqueles que sabem que sair de sua rotina e conhecer novos lugares; é exatamente o maior objetivo de nossas vidas.